sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Aceno

Rastro nenhum deixou
Na solidão de sua estrada
No chão em que pisou
Lama suja e alma lavada

Olhou contente p'ra trás
E ao longe me viu a acenar
Desfez seu ar de sagaz
Quando me pus a provocar:

-Sabia que olharia
Pensando encontrar-me vazia
Desengano esta sua vaidade
Transbordo arte e poesia
Me encharcando de saudade.

Um comentário:

  1. simples, lindo, direto e objetivo.
    amei a forma sutil e singela dos versos.
    amei mesmo, parabéns.

    vou te seguir, ;D
    pode ser

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