quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Fominha

Você, esquálido
Faminto, fraco
Um inválido.

Detém comida em sua dispensa
Avaro, não reparte e nem come
Não mata a minha, a nossa fome
Não quer dividir o que pensa.

Um comentário:

  1. Bom vou me dar ao luxo de comentar esse belo poema. Fominha, o título não traz o lado político e social do poema, quando você menos espera a leitura te traz uma SURPRESA! Doce surpresa, afinal, um tema assim deve ser, sem rodeios, tratada pela alma, a alma de poeta. Somos tão fracos e egoístas e aquele bordão da União [que nem faz mais efeito, nem provoca motivação]foi esquecidooooo... e acabou no mundo físico. Susana você ressuscitou o bordão numa luta de pensamento e uma visão de realidade.
    Parabéns pelo poema. Simples, limpo, completo e mágico.

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